9 de abr. de 2010

please don't leave me

queria saber o que há de tão complicado em falar. falar, falar, falar.
se eu pudesse passar um dia inteiro falando eu seria uma pessoa feliz naquele dia. adoro falar, covnersar, comentar, comparar...
e diálogo é fundmental em um relacionamento.


ah, acho que entendi agora... não é um relacionamento.


ok, não tenho razão pra estar triste.

29 de mar. de 2010

Endereçado à ela:

V.

Cara, sério, se você assistisse Gossip Girl, você entenderia muito do que eu queria te falar. Nossa amizade é linda, é mágica, é verdadeira, é importante para mim. Eu sei que você não concorda, não gosta, não aprecia, não aceita muita coisa em mim, mas deixa passar. Eu sinto o mesmo com relação à você mas quem ama aceita o outro como ele é e, em hipótese alguma, tenta mudá-lo. Mas eu peço desculpas por algumas coisas que falo, faço e pelo meu modo de agir algumas vezes. Usando Gossip Girl agora (você só entenderia completamente se tivesse assistido todas as três temporadas, mas enfim :P) você é a Serena, eu sou a Blair. Pura coincidência você ser a loira e eu a morena. Mas a Blair faz muita coisa porque sente que a Serena é sempre a melhor em tudo. A Serena nunca faz nada contra a Blair, assim, por vontade própria, porque ela é a melhor amiga dela de anos, quem a conhece melhor que ela mesma. Mas a Blair age assim porque tem medo de amar tanto a Serena que esse amor é maior do que o que quer que seja que a Serena sinta por ela. Entende? Elas sempre brigam (coisa que com a gente não acontece. E elas são milionárias também, mas isso é detalhe agora XD) e falam coisas uma da outra e eu SEMPRE vejo a gente ali. Aquela amizade e tudo o mais. Eu não preciso falar muito mais, você entende.

Um beijo,

M.

fatos que se repetem

Em 2006, conheci um caa, me apaixonei, tivemos um relacionamento adolescente turbulento de três meses e tudo acabou. Eu tinha cabelo comprido, muito comprido, que ele jurava adorar e pedia que, em hipótese alguma, eu cortasse. Eu amava aquele cabelão e não foi dificíl acatar seu pedido. Não acabou muito bem esse nosso affair. Eu corri atrás dele um tempo depois e não deu resultado. Desencanei e resolvi não falar mais com ele, mas queria mostrar que eu não estava triste. O que eu fiz? Cortei o cabelo exatamente 1 ano após nosso primeiro beijo. Mandei uma mensagem no celular dele de um número que ele não conhecia com o seguinte texto: "Feliz 1 ano!". Ele sacou. E no dia seguinte, segunda-feira, eu estava ansiosa para chegar no colégio. Pq? Ele trabalhava lá, oras! Deixei meu cabelinho chanel todo bonitinho porque ele ia notar, ele ia entender ele não era tão burro. E nesse dia, eu soube que ele tinha sido demitido. ¬¬

Três anos depois, a gente se reencontrou praticamente na mesma data... apenas 4 dias depois. E namoramos sério e blá, blá blá, terminou mal. Enfim, isso foi só pra concluir a minha história.

Mas o fato engraçado é que alguém cortou o cabelo (quase o mesmo corte, aliás) pelo mesmo motivo. Eu achei legal a atitude (afinal eu fiz o mesmo!) mas só espero que ele veja antes que o cabelo cresça demais! Huahuahuahauh!


O meu, na época, ficou assim:

ps: peguei a foto do meu antigo fotolog e notei que as músicas que eu ouvia nessa época revolts são as mesmas que eu baixei semana passada porque precisava de um apoio emocional. no mínimo, intrigante.

nothing's inside

          Hoje eu posso sinceramente dizer que fiquei surpresa quando abri meu orkut. E não foi pela ousada quantia de 6 recados (e nenhum era spam!) mas sim um depoimento (daqueles secretos, sabe?) da minha melhor amiga. ODEIO essa expressão porque tenho algumas (três? talvez quatro...) amigas que sabem ser a "melhor", cada uma de um jeito. Mas, enfim... no depoimento há (tempo presente, não vou deletá-lo) um link para o blog dessa amiga, também secreto. E nesse blog, desabafos.
        Claro que eu li tudo lá. E tinha um post sobre mim. Uma coisa que ela me disse uma vez ela escreveu lá. Que por mais amigas que possamos ser, ela sente uma "competitividade" entre a gente. No jeito como eu me comporto, talvez. Eu sou assim mesmo, com todo mundo... eu não assumo isso muito abertamente, eu tento me controlar. Mas sempre que temos intimidade com alguém, mais proximidade, certos aspectos da nossa personalidade se sobressaem. Eu não faço por maldade, nem quero humilhar ninguém. Eu simplesmente quero ser melhor, quero demonstrar que eu também consigo, que eu posso ser MAIS.
      Isso acontece, ao meu ver, porque eu SEMPRE sou (ainda tempo presente) a amiga da fulana. A tal fulana é a menina mais bonita, a menina mais inteligente, a menina mais divertida, a menina mais simpática, a menina mais popular, a menina mais cobiçada, a menina mais desejada, a menina mais talentosa, a menina perfeita, a menina que se veste vem, a menina que tem o melhor perfume, a menina mais fotogênica, a menina que tem tudo de melhor. Não importa quem fosse a minha amiga no momento, ela era o e-mail, eu era o anexo. Ela era o produto, eu era o brinde. Ela era a protagonista, eu a figurante.
    Com o passar do tempo, eu cansei de aceitar isso. O que elas têm que eu não tenho? O que essas pessoas enxergam nelas? Por quê diabos ninguém me nota? Já chorei muito, MUITO MESMO por causa disso. E nunca, nunca mesmo, contei isso pra alguém. Nunca ninguém soube que por causa de uma dessas amigas eu assisti, durante uns 6 meses, TODOS OS DIAS ANTES DE IR PARA A AULA, o clipe "Everybody's Fool" do Evanescence. Por quê?

Tradução da música:
Perfeição da natureza
Ícones da própria indulgência.
Exatamente o que todos nós precisamos,
Mais mentiras sobre um mundo que

Nunca foi e nunca será.
Você não tem vergonha?
Você não me vê?
Você sabe que fez todo mundo de bobo

Veja, aí vem ela agora
Cumprimente e encare com adoração.
Oh! Como nós a amamos.
Nada flui quando você está fingindo

Mas agora eu sei que ela
Nunca foi e nunca será.
Você não sabe o quanto me traiu.
De alguma forma você faz todos de bobo

Sem a máscara
Onde é que você vai se esconder?
Não consegue encontrar a si mesma
Perdida em suas próprias mentiras

Eu sei a verdade agora
Eu sei quem você é
E eu não te amo mais

Nunca foi e nunca será.
Você não sabe o quanto me traiu.
Você sabe que fez todo mundo de bobo

Nunca foi e nunca será.
Você não é de verdade e não pode me salvar.
De alguma forma agora você é a chacota de todos

      Não sei se dá pra entender, mas isso me fazia ficar com tanta raiva (foi no ano que eu estava no terceirão, muita coisa aconteceu e eu odiava muita gente) de ser sempre a amiga feia, sem talento, sem papo, sem qualidades e sem porra nenhuma que fosse interessar a qualquer idiota que eu quis começar a SER. Eu queria ser alguém, queria ser admirada, queria principalmente ser notada pra que assim as pessoas gostassem de mim. 
     Claro que não funcionou. Eu continuei como sempre fui a minha vida toda: a menina que era amiga dos meninos. Eu tinha minhas amigas ainda, todas que me enchiam de ódio não por atitudes ou coisas assim. Mas por serem tudo aquilo e eu não conseguir ser nada. Prefiro até hoje ter amigos homens porque odeio me sentir ofuscada pelo brilho das meninas. É muito ruim isso tudo, porque eu amo minhas amigas... mas o ódio me queima frequentemente quando pequenas coisas que acontecem parecem vir com uma placa gigante e luminosa que só eu vejo "Nossa, você não é nada perto delas."
     Por tudo isso, minha facilidade em fazer amigos. Mais ainda: minha facilidade e prazer em ser amiga de pessoas bizarras ou excêntricas. Diferentes. E que não "combinem" com essas minhas amigas perfeitas.
Eu ainda sinto tudo isso mas é algo com o qual eu convivo agora. Não tenho mais vontade de aparecer como antes. Apenas quero ser notada como alguém e não como AMIGA de alguém. Eu não aceito elogios, não acredito quando dizem que gostam de algo que eu fiz, desconfio quando dizem que gostam de mim. Mas eu finjo ser alguém normal sem paranóias e se dizem "Cara, eu gosto de você, você tem umas fotos tão legais, você tem talento pra isso!" eu sigo o lema dos pinguins de madagascar: "Sorria e acene.".

         Não posso dizer que não sou mais competitiva. O esforço pra ser notada foi tão longo e por tanto tempo que isso é normal pra mim. Eu falo alto, tenho um riso escandaloso, me visto diferente, faço coisas excêntricas, sou meio bastante esquisita. Mas eu SOU mesmo assim, eu fico à vontade assim. Já faz parte de mim ser uma pessoa que pede atenção com linguagem corporal. Ainda tenho fortes dores no meu coração de vez em quando... quando minhas amigas me superam sem um esforço sequer, sem uma gota de suor derramada. Ainda sofro com isso sim. É baixa autoestima, é depressão, é frescura. Pode pensar o que quiser. Eu convivo com isso e, em momentos de revolta extrema, é um incentivo para ser mais, para melhorar. Ainda não perdi ninguém com isso. Mas eu preciso disso tudo... Vivo assim há tempos e pareço me encaixar melhor agora, que encaro tudo de uma forma que criei do que quando isso me levava cada vez mais para baixo.

17 de mar. de 2010

     Tenho passado meus últimos dias falando (ou melhor, teclando) mais com estrangeiros de todas as partes do mundo do que com meus amigos mais chegados. O lado positivo disso é que eu não estou mais tão triste por ir embora e perder o contato com os velhos amigos. Na verdade, o contato já foi perdido há muito tempo... eu que insisto em mantê-lo. Mas é tão simples e divertido criar laços com pessoas diferentes, em idiomas diferentes. E isso me faz perceber, outra vez, em como eu mudei. Em como meu jeito de ver as coisas mudou. Em como tudo parece diferente.

     E eu fico tão feliz que eu consiga perceber toda essa mudança, talvez tardia, mas aqui estou eu, crescendo. Amadurecendo. Cheia de planos mais concretos, sem o medo de tentar e com muita coragem pra enfrentar tudo o que vier.

No sábado, provavelmente, estarei morando em Florianópolis oficialmente. Últimos ajustes com o apartamento, com a transportadora, com minhas coisinhas. Meu pai faz questão que eu leve tudo o que é meu porque, segundo ele, a partir do momento que eu sair de casa, voltarei apenas como visita. Não há mais espaço aqui para mim. Meus irmãos estão crescendo e eu preciso deixar o ambiente livre para eles, ou algo assim. E começar a desbravar os caminhos que minha irmã irá seguir (ou não, claro). Mas é basicamente para eu "esperar" por ela em Floripa. Assim, quando chegar a vez dela, eu estarei lá para ajudar.

É interessante, eu não tive ninguém pra me ajudar... não sei se isso seria uma ajuda de fato mas acredito que tudo o que aconteceu, tudo o que eu fiz, sozinha, foi bom. Foi ótimo.


E agora...? Ah, agora é Level Up!

10 de mar. de 2010

Eureka!

Agora entendi tudo. Ou pelo menos vou fingir que entendi.
Mas eu só resolverei meus problemas de relacionamento após dar uma volta ao mundo, conhecer pessoar de diversas nacionalidades, casar em Las Vegas três vezes e daí, quem sabe, voltar ao Brasil. Vou primeiro pra Istambul e, de lá, pra Roma. Não falo turco nem italiano, mas o inglês tem ajudado (e tá mais aperfeiçoado) depois que comecei a conversar com estrangeiros desconhecidos, haha.



Eu só tenho que cuidar, já tô produzindopensamentos bilíngues e isso é bem esquisito.

28 de fev. de 2010

Antes de adormecer, esta noite, minha cabeça mergulhou em pensamentos muito, muito profundos. Conclusões abstratas surgiram e não consigo convertê-las em palavras. É como se eu me sentisse desprotegida diante de algum monstro, com medo, e não conseguisse gritar.

"Esqueça.." é o que eu digo a mim mesma, mas isso incomoda. E muito!

____


Preciso encontrar moradia em Florianópolis. Da outra vez foi tão fácil... ao que tudo indica estou muito exigente agora. Meu plano era ir embora essa semana. Com certeza não será possível.

Plano B? Naaah, nem tenho!

23 de fev. de 2010

meu caos particular

porque por mais que eu tente controlar, eu não mudo nem amenizo meu jeito de ser. emotiva. sensível. por vezes ingênua. as emoções me derrubam, eu não sei agir pesando razão emoção e consequencia. para mim é o que o meu suposto coração me impele a fazer e pronto. não vou mais tentar mudar isso porque toda vez que meus sentimentos me vencem eu fico frustrada. chega, chega, chega. eu quero apenas poder sorrir sem nenhum peso esmagando e sufocando os meus sentimentos reais.

19 de fev. de 2010

(...) e a saudade dele tá doendo em mim.

Uma vez Cenas Insanas, pra sempre Cenas Insanas.
Mas "pra sempre" não é todo dia.

Incrível como agora isso faz sentido. Mais incrível ainda é fazer as contas e ver que desde que tudo isso começou já passou muito tempo. 4 anos. E toda a magia do teatro continua viva em mim. Saudade de todos.

18 de fev. de 2010

Insônia

      Já deveria estar dormindo, mas é difícil pra mim. Já tenho problemas de "falta de sono" e de "falta de vontade de dormir" desde pequena. Desde MUITO pequena, vale ressaltar. Antes de completar um ano reza a lenda aqui de casa que eu era segurada deitada no berço, aos berros, até que cansasse de chorar e adormecesse. Imagino se minha aversão a ter de dormir todo dia não seja algum trauma desse tempo, haha.
     Enquanto espero baixar (na quarta tentativa de download) um episódio de Gossip Girl, eu refiz o banner do blog. Confesso que não ficou dos melhores, mas tentei tanto fazer algo que superasse o último que enjoei e ficou assim. Ao menos, mudou. Preciso aprender novas técnicas no photoshop, já tenho um estilo que remete a mim e isso por pura preguiça de inovar.
     Planos para amanhã (no caso, hoje): Assitir GG, descansar o corpo na cama até amanhã, levantar, tomar banho, arrumar o cabelo, comer, esperar o instrutor chegar, ir pra aula, voltar pra casa, ir no Aleh falar com o Lorenzo, ir na UnC falar com a Biiah, voltar pra casa, assistir Kyle, autistar pela casa e à noite Dido. Tomara que eu consiga fazer tudo isso, não estou muito afim de deixar alguma coisa pro sábado. Já tenho as faxinas para fazer no sábado. Lavar a roupa, como sempre e eu PRE-CI-SO arrumar meu quarto. A bagunça tomou conta e dessa vez o negócio tá crítico. Consigo se rmuito desorganizada quando estou inspirada, haha.
     É um post inútil, mas é pra isso que serve um blog.


Hasta la vista.

É dia de rally!

Mas não me avisaram.

     Começo meu relato lembrando de uma frase que eu disse ontem ao meu instrutor: "Adoro estrada de chão.". Ontem, eu adorava. Hoje, eu passei a gostar muito mais. Diante dessa minha afirmação, hoje a aula programada era apenas em estrada de chão. Eu não conheço muito bem o perímetro urbano dessa grande cidade, quem dirá o que fica fora dele. Mas o pensamento é "Dane-se, estou com o instrutor!".  A estrada tinha um pouco de lama no começo... parece que foi aberta recentemente (é surpreendentemente larga pra uma estrada de chão comum), acho que vai receber asfalto em breve. Mas o lamaçal ia muito além... quando mais eu me enfiava por aqueles matos, mais caminhões atolados a gente encontrava.
     Eu não dei muita importância a isso. Caminhões carregados são pesados, e naquela lama poderiam ter atolado facilmente, não? Não. A coisa tava crítica. Eu não me preocupei até que perdi o controle da direção e o carro começou a dançar na pista. Agradeci a todos os seres sobrenaturais e divinos que consegui pela rua ser muito ampla, senão acredito que naquela primeira "dança de pneus" eu já teria ferrado com o carro e teríamos que pedir ajuda pra sair dali. Com o carro dançando e eu sem saber o que fazer, o instrutor foi rápido: deu a ordem de não acelerar nem frear e tirar as mãos do volante. Ele estabilizou o carro e me avisou: "Fica mais no meio da pista, tenta seguir os trilhos ja feitos por outros veículos e NÃO CHEGUE PERTO DOS CANTOS DA RUA!"
     E lá fomos nós. Notei o motivo de ter que ficar no centro da pista. Se eu subisse na parte mais externa, eu atolava. Fui muito bem, até que vem um caminhão no sentido contrário ao meu, também seguindo os rastros já existentes, os mesmos que eu. Comecei a pensar no que fazer para desviar dele com segurança e devo ter feito algo muito errado enquanto pensava, pois já estávamos dentro de outro passo de dança do carro maluco. Eu não contive o riso; ou melhor, a gargalhada. Meu instrutor sempre fazia piada sobre eu conseguir sujar o carro dele e quando olho no pára-brisa ele está coberto de respingos de barro. A seguir, depois de estabilizar o carro novamente, o instrutor questiona, com as mãos sobre a cabeça, os olhos fechados e a voz um pouco alta: "O QUE EU TINHA NA CABEÇA QUANDO TE MANDEI VIR PRA CÁ?". Eu gargalhei novamente, e ele prosseguiu: "Amanhã, só perímetro urbano, Dona Flávia.".
     Depois de tudo isso, mais uns 7 caminhões atolados pelo caminho, achamos uma estradinha mais estável, apesar dos buracos, e seguimos por ela. Eu não estava em um dos meus melhores dias, estava errando as marchas, não conseguia fazer a coisa certa e isso também parecia irritar (ou aborrecer) o instrutor.
     No fim das contas, ele me tirou 10 minutos de aula pra poder lavar o carro antes da sua próxima aula. E se nada mudar, amanha terei três aulas APENAS em perímetro urbano. Espero que uma delas seja cancelada. Amanhã provavelmente farei umas 30 balizas, queria ter feito hoje mas o tempo foi reduzido na lerdeza do meu rally. É, quero só ver no dia da prova...

16 de fev. de 2010

Someone care to classify,
A broken heart and twisted minds
So I can find someone to rely on

i'll miss ya

I'm going away for a while
But I'll be back, don't try to follow me
'Cause I'll return as soon as possible
See I'm trying to find my place
But it might not be here that I feel safe

vagando incessantemente

até encontrar o lugar onde eu me sinta segura.



nao há rotas nem ao menos mapas. é a vida, é o que dizem. aquela eterna busca ao pote de ouro no fim/começo do arco-íris. não conheço quem já o tenha encontrado. é natural do ser humano não se contentar com o que consegue, sempre querendo mais e mais. nunca pára e a isso deve-se todo e qualquer tipo de avanço. mesmo se eu traçar uma meta como "eu vou pedalar até conseguir chegar ao topo daquela ladeira, não vou parar, eu só paro quando chegar lá" com certeza, quando eu chegar lá, verei que mais além do topo. talvez uma descida, talvez uma reta, talvez mais uma subida. mas a minha motivação por ter chegado ao ponto que eu estabeleci faz-me pensar "se eu cheguei até aqui, consigo ir mais além, eu sou capaz" e continuo. conquistas pessoais, provas de poder e força. nunca acaba, é um ciclo que se segue até que nossos limites sejam alcançados. mas não é por isso que acaba, porque não acaba. a partir do momento que o limite é alcançado, não conseguimos mais chegar ao objetivo e isso é frustrante "sempre consegui, por que agora está difícil?"... e assim seguimos até a vida começar a se esvair de nosso ser e as lutas ficarem pesadas demais... até chegar aquela hora.

sempre fica algo pra trás, sempre.

meu arco-íris me chama.

10 de fev. de 2010

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"Viajando de carro você vê a paisagem; de moto faz parte dela"

          Aula de moto, começando ao meio-dia, sob sol FORTE, sem protetor solar, com uma regatinha preta. Sim, estou parecendo um pimentão e a temperatura emanada do meu corpo é mais alta nas regiões dos braços, ombros, costas e coxas (usei uma bermuda). Dói pra dormir, dói no banho, dói pra tirar a roupa, dói para vestir a roupa. E não ouse enconstar!
          Esquecer do protetor foi mesmo um erro estúpido. Mas isso não se compara à sensação de, finalmente, eu conseguir dominar, ainda que cambaleante, uma motocicleta. Não sou como as meninas da minha idade e do meu círculo de amizades. Não fico boba por carros, não sonho em ter o meu próprio veículo de quatro rodas (a nao ser que seja um quadriciclo), não me vejo por aí dirigindo. Mas ah, as motos. Quanto eu sonho com isso? 
          Eu nem sei como começou... Só percebi que cada moto que passava, eu seguia com os olhos. E nunca tinha subido em uma, nem como passageira. Pilotar, então? Aff, nem a pau. Até que os amigos mais chegados começaram a atingir a maioridade, fizeram carteira, e adquiriram a primeira moto. Mesmo com aquela paixão dentro de mim, o medo me vencia. Mas eu não sou do tipo de pessoa que é vencida pelo medo. Até que chegou o dia de enfrentá-lo. Foram os 3 minutos mais legais daquela noite. Foi só para experimentar a sensação que eu aceitei a carona, mesmo estando há poucos metros do meu destino.
          E não parou mais. Os amigos evoluíram suas motos e eu fui conhecendo um pouco mais. É uma coisa estranha, agora. Na primeira aula, na precária pista de treino, o instrutor perguntou se eu tinha NOÇÃO de como era pilotar uma moto. Eu, sincera, lhe disse que já havia pilotado uma vez, uma moto maior e mais pesada. Mas essa única vez já bastou para ele achar que eu não precisava de tanta assistência assim nas aulas e, de cara, me "largou" sozinha. E que sensações eu senti! 
           Estava com muito medo de cair, mas isso não me parava. Estava suando pelo calor, pelo medo, pela situação, pelos olhares dos instrutores e alunos ali presentes. No fim da aula, os membros tremiam, eu estava nervosa. Mas feliz, muito feliz. Cada dia estou mais perto de poder pilotar por aí, mesmo que moderadamente. E se nenhum trauma me assombrar depois dessas aulas (haha) eu posso começar a planejar a aquisição de uma motocicleta só minha.



          Ah, maturidade... o que eu sinto sobre você?

9 de fev. de 2010

No one's here and I fall into myself

                 E quando tudo o que não disse para poupar os outros começa a me machucar, é enlouquecedor. Viver entre tudo o que, escondido dentro de mim mesma, nunca ficou inerte é um tanto quanto perturbador. Dá até vontade de tirar tudo a força, como se fosse algum tipo de sentimento materialzado ali na boca do estômago... mas a vontade é de arrancar tudo com as próprias mãos. A dor da ação é infinitamente pequena se comparada ao alívio procedente.
              Me arrependo de nunca ter sido tão verdadeira quanto agora. De ter me escondido, escondido meus sentimentos, para não "machucar" os outros. E acabo mutilando minha alma. Achei qie doeria muito mais em mim machucar outra pessoa, aqueles que sempre foram meus melhores amigos e sempre estiveram ao meu lado. Mas agora, que minha alma, minha essência, meu eu e tudo o que está dentro de mim está mais transparente, as pessoas se afastam. Inevitável pensar que só eram meus "amigos" pelo fato de que eu nunca os magoei, tudo que eu fiz e falei foi para o seu conforto e felicidade.
           Chega de pensar primeiro neles. Eu tenho muito mais valor do que eu pensava e não há mais motivos pra não ser quem eu realmente sou. E motivos para esconder coisas sobre mim, sinceramente, nunca houve.

Convencional? Mas por quê?

            Não acredito que tudo que é convencional é mais certo. Não acredito nem que exista certo e errado. Isso é de cada um, cada um tem seus "valores de moral" e os segue da maneira ética convencionada por e para todos. Tudo para uma convivência civilizada e saudável entre indivíduos distindos.
            Por vezes ouço que eu deveria ser diferente do que sou, ou me perguntam o motivo de eu querer ser diferente de todos. Intimamente a resposta é óbvia: para não ser igual a todos. E é de minha natureza querer ser diferente, querer me destacar, querer mudar, querer ser notada. Penso que isso é da natureza humana, mas a maioria retrai todo esse querer. Eu faço o que eu sinto vontade de fazer, sempre que possível (e sempre que é ético, quando envolve terceiros.). Mas eu não entendo por que isso incomoda tanto às pessoas mais convencionais.
            Respeito todas as formas de se viver então por que diabos não respeitam (ou apenas ignoram) o jeito que eu encontrei de me sentir confortável com esse furacão chamado vida?

9 de jan. de 2010

Déjà Vu

- procurar moradia
- calcular gastos
- me despedir da galera
- arrumar tudo o que preciso pra viver sozinha
- montar um currículo
- procurar um emprego
- comprar caderno

e dessa vez, muito mais divertido!

Tiros no escuro

E de novo, novamente, mais uma vez... Florianópolis.
Não tem como fugir, a vida tá batendo na minha porta e algum rumo eu tenho que tomar. E pra que mais "simples" do que continuar o que já tá encaminhado? Tenho que sair dessa cidade, ir atrás de oportunidades, projetar meu futuro profissional e o pessoal também. E as melhores alternativas estão lá.
E de certa forma tá tudo tão diferente de antes. Eu cresci como pessoa, eu não to com medo como antes. Eu não estou mais tão "presa" como antes. Eu QUERO agora, acho que isso faz toda a diferença.

E o melhor, estou feliz com a minha escolha.


E me desejo muita, mas muita sorte! :)